Lavagem de dinheiro
O delegado geral, Marcus Rattacaso, explicou ainda a forma como as organizações criminosas agem para despistar os valores arrecadados por intermédio de práticas ilícitas. “A lavagem de dinheiro é feita de diversas formas por esses grupos. Seja por meio de automóveis de luxo e de patrimônios em geral, bem como a existência de dinheiro em espécie, como o apreendido durante a operação. Isso porque esses valores não deixam rastros contábeis”, explica.
A fala do delegado geral foi complementada pelo delegado Alisson Gomes, que destacou a importância da descapitalização da orcrim e a reversão desses bens para as forças de segurança do Estado. “Apuramos os crimes violentos de autoria do grupo, mas também investigamos o viés financeiro da organização criminosa, focando em seu desmantelamento e na reversão desses valores aos órgãos de segurança pública. Ou seja, para que esses bens, que antes serviam ao crime, passem a ser utilizados em seu combate pelas Polícias cearenses”, pontua.
Denúncia
A população pode contribuir repassando informações que ajudem nas prisões e apreensões de criminosos. As denúncias podem ser feitas pelo 181, que é o número do Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS); ou para o número (85) 98969-0182, que é o WhatsApp da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). O sigilo e o anonimato são garantidos.