Data é marcada por defesa da categoria em evento online
Nos três primeiros meses de 2020, o
monitoramento de violações à liberdade de expressão feito pela Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), apontou 24 ataques à imprensa,
sendo 70% deles direcionados por agentes públicos. O mapeamento também revela
que cinco desses ataques foram no contexto da cobertura da Covid-19.
monitoramento de violações à liberdade de expressão feito pela Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), apontou 24 ataques à imprensa,
sendo 70% deles direcionados por agentes públicos. O mapeamento também revela
que cinco desses ataques foram no contexto da cobertura da Covid-19.
Tanto Abraji quanto outras entidades
de defesa ao jornalista, como a Federação Nacional dos
Jornalistas (Fenaj), chamam atenção e reforçam a importância do jornalista na
prestação de serviços e, principalmente agora, no esclarecimento da população
quanto à pandemia, seja atualizando sobre a doença ou
desfazendo as fakes news. Para o professor de Jornalismo e mestre em
Comunicação e Cultura, Alexandro Mota, é no contexto da doença que o valor do
jornalismo se torna ainda mais evidenciado.
de defesa ao jornalista, como a Federação Nacional dos
Jornalistas (Fenaj), chamam atenção e reforçam a importância do jornalista na
prestação de serviços e, principalmente agora, no esclarecimento da população
quanto à pandemia, seja atualizando sobre a doença ou
desfazendo as fakes news. Para o professor de Jornalismo e mestre em
Comunicação e Cultura, Alexandro Mota, é no contexto da doença que o valor do
jornalismo se torna ainda mais evidenciado.
“É nesse momento, de alarme na saúde
pública, que o jornalismo mostra que é mais do que polarização, vários lados,
vigilância e cobrança dos poderes, que jornalismo é principalmente prestação de
serviço, que é uma profissão com apego à verdade dos fatos, além de ser também
espaço de posicionamento, mas com embasamento na ciência e em instituições de
referência, como a Organização Mundial da Saúde”, afirma Mota.
pública, que o jornalismo mostra que é mais do que polarização, vários lados,
vigilância e cobrança dos poderes, que jornalismo é principalmente prestação de
serviço, que é uma profissão com apego à verdade dos fatos, além de ser também
espaço de posicionamento, mas com embasamento na ciência e em instituições de
referência, como a Organização Mundial da Saúde”, afirma Mota.
O professor também acredita que em um
cenário pós-coronavírus novos hábitos de consumo de informação de confiança
podem se consolidar, tendo em vista a atenção e esforço dos jornalistas e a
confiança da população na imprensa – segundo pesquisa do Datafolha, programas
jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) estão entre os veículos em
que a população mais confia para se informar sobre a Covid- 19. Programas
jornalísticos de rádio e sites de notícias aparecem com 50%
e 38% no nível de confiança, respectivamente.
cenário pós-coronavírus novos hábitos de consumo de informação de confiança
podem se consolidar, tendo em vista a atenção e esforço dos jornalistas e a
confiança da população na imprensa – segundo pesquisa do Datafolha, programas
jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) estão entre os veículos em
que a população mais confia para se informar sobre a Covid- 19. Programas
jornalísticos de rádio e sites de notícias aparecem com 50%
e 38% no nível de confiança, respectivamente.
“É importante ver sendo ratificado o
profissional jornalista como prestador de um serviço essencial, que tem que
estar na rua, que precisa circular em segurança para o bem da sociedade, ao
lado dos profissionais de saúde, dos profissionais da segurança pública, da
limpeza urbana… é uma forma de valorização da profissão pelo trabalho que presta”, finaliza o professor
Alexandro.
profissional jornalista como prestador de um serviço essencial, que tem que
estar na rua, que precisa circular em segurança para o bem da sociedade, ao
lado dos profissionais de saúde, dos profissionais da segurança pública, da
limpeza urbana… é uma forma de valorização da profissão pelo trabalho que presta”, finaliza o professor
Alexandro.
Ato on-line em defesa da categoria
A Associação Brasileira de Imprensa
(ABI), em conjunto
com outras entidades civis do segmento, promoverá um ato on-line em defesa dos
jornalistas, nesta terça (7), às 19h, no Facebook da organização. Na
oportunidade, os profissionais de saúde também serão homenageados.
(ABI), em conjunto
com outras entidades civis do segmento, promoverá um ato on-line em defesa dos
jornalistas, nesta terça (7), às 19h, no Facebook da organização. Na
oportunidade, os profissionais de saúde também serão homenageados.
Conforme informou o Portal Imprensa,
uma parte do manifesto organizado pelas entidades aponta que “a humanidade
nunca teve tanta necessidade de informação de qualidade, clara, vinda de fontes
confiáveis. Para se orientar, para se mover a cada dia, para organizar suas
vidas, as pessoas precisam ser informadas sobre a realidade da Covid-19. O
jornalismo emerge, neste momento, como artigo de primeira necessidade”.
uma parte do manifesto organizado pelas entidades aponta que “a humanidade
nunca teve tanta necessidade de informação de qualidade, clara, vinda de fontes
confiáveis. Para se orientar, para se mover a cada dia, para organizar suas
vidas, as pessoas precisam ser informadas sobre a realidade da Covid-19. O
jornalismo emerge, neste momento, como artigo de primeira necessidade”.
Fonte: Roberto Paim – Agência Educa
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