Meta final do
Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024
Neste dia 08 de setembro, foi comemorado o dia Mundial da
Alfabetização, instituído em 1967, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Neste ano, o Dia Internacional da Alfabetização teve como tema o ensino e
aprendizado durante e depois da crise da Covid-19.
A alfabetização é um direito
fundamentado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). É, também,
a base da educação. No entanto, pelo menos 11,3 milhões de pessoas com mais de
15 anos são analfabetas no Brasil, de acordo com o último censo do IBGE,
divulgado em junho de 2019.
Apenas 13 estados brasileiros
conseguiram atingir a meta de redução do analfabetismo. Como o índice ficou
abaixo do esperado, a meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o
analfabetismo até 2024.
A pandemia do novo coronavírus
dificultou, ainda mais, o acesso à alfabetização para muitos cidadãos. De um
lado, aulas da rede pública foram paralisadas, do outro, as instituições
particulares adotaram aulas remotas. Para a diretora do Colégio
Essere, Priscila Raso, manter o vínculo entre o indivíduo na fase de
alfabetização e a escola é importante para o desenvolvimento.
“Os pais deveriam aproveitar todo
estímulo que a escola está oferecendo, mesmo remotamente. Se eles realizam as
atividades que encaminhamos, está desenvolvendo habilidades cognitivas e
socioemocionais, de forma criativa e inovadora. E o contato com as tias e
professoras (on-line) ajuda a manter o vínculo deles”, reforça a educadora.
Ciente da importância de
incentivar os estudos o quanto antes, a pedagoga
Isabele Louise, 35, acompanha, de perto, a educação dos filhos Romeo, de 3
anos, e Lorenzo, 10. O filho mais velho do casal, o Lorenzo, está no ensino
básico e é considerado pelos pais um bom aluno. “Ele é responsável nessa parte,
faz as atividades e corrige sozinho. Eu confiro e tiro dúvidas”, afirma a mãe.
Em casa, a adaptação à nova forma de estudar está sendo bem administrada em
família.
O caçula Romeo ainda não está na
escola, mas já tem atividades para fazer. A mãe é a responsável por passar
atividades para ele. “Em casa é muito natural. Eu cobro um pouco, nessa parte
tem que ter controle porque, às vezes, me vejo cobrando muito”, pondera
Isabele.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil