Cada pessoa
apresenta inteligências múltiplas e descobri-las ajuda na escolha da profissão
Antes de escolherem qual curso
fazer na faculdade, muitos estudantes se deparam com o desafio de encaixar seus
gostos e suas habilidades à nova profissão. Para orientar nessa decisão, o teste
vocacional do Educa Mais Brasil está disponível de forma gratuita e on-line
para todos que querem descobrir em quais profissões seu perfil melhor se
adequa.
Agora, no site do Educa Mais
Brasil, além de conseguir uma bolsa de estudo com até 70% de desconto nas
mensalidades, é possível também fazer um teste vocacional gratuitamente. A nova
ferramenta disponibilizada busca sinalizar algumas opções que encaixam com a
personalidade do usuário e evidenciar as principais características para serem
usadas a seu favor.
O teste é composto por 32
perguntas comportamentais elaboradas de acordo com os estudos do psicólogo
educacional Howard Gardner, denominado de Teoria das Inteligências Múltiplas.
Para responder é só marcar uma opção dentre as quatro apresentadas, que são:
“não concordo”, “concordo parcialmente”, “concordo” e “concordo plenamente”.
Após a realização do teste
vocacional é possível identificar o seu perfil dentro de oito habilidades
intelectuais. A depender das respostas, são sugeridos cursos compatíveis com o
perfil do usuário.
A psicóloga
e especialista em carreira Clara Bonelli, uma das pessoas que colaboraram no
desenvolvimento do teste vocacional do Educa, conta como foi o processo:
“Primeiro, fiz uma pesquisa, depois fui tabular todos os dados porque a gente
seguiu a filosofia de Gardner. Para falar de teste vocacional, a gente vai ter
vários autores, mas achei que o que melhor definiria a gente foi Gardner.
Então, fui fazer todas as inteligências, verificar quais eram as profissões,
dividir por categoria e tabular. Demorou uns quatro meses, mais ou menos, para
poder elaborar esse teste”.
De acordo com a psicóloga, o
teste vocacional por si só não é conclusivo para a escolha de uma profissão,
mas dá indicações bastante úteis. “Não é capaz de definir se o aluno vai seguir
aquela profissão, mas é capaz de dar um direcionamento, uma orientação, até
mesmo para aquelas pessoas que não têm condições de pagar um psicólogo”, pontua
a profissional.
Por que fazer teste
vocacional?
O teste vocacional é utilizado
como um guia que vai apontar quais inteligências o indivíduo apresenta como
dominantes em seu perfil e em quais cursos elas se encaixam. É comum que muitos
estudantes sintam medo, angústia e indecisão na hora de escolher uma profissão.
Nesse momento, escola e família têm papel importante.
A escola pode encaminhar o
estudante para o psicopedagogo. A depender do tipo de instituição, o aluno pode
ser preparado com teste vocacional na própria rede de ensino. Em outros casos,
os próprios pais percebem que o filho está com dificuldade para escolher a
profissão e o encaminham ao psicólogo, que é o profissional especialista em
teste vocacional e orientação de carreira. Assim, o estudante pode fazer um
acompanhamento profissional especializado.
A psicóloga Clara Bonelli alerta
que não basta fazer o teste vocacional na internet e aceitar o resultado como
certo. “O teste vai dar uma luz, vai servir para que o aluno perceba que tem
uma vocação maior para uma profissão. Como Gardner diz, a gente tem múltiplas
inteligências, então somos capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo”.
A estudante do 3º semestre de Psicologia,
Brenda Vaz, 20 anos, aderiu ao teste vocacional on-line para decidir qual
graduação iria cursar. Ela usou a ferramenta pela primeira vez antes de
ingressar na faculdade de Direito,
curso que ela abandonou no 2º semestre. Depois, usou novamente para confirmar
se Psicologia era o curso ideal para ela.
“Eu já comecei fazendo o curso de
Direito bastante desanimada, pois tinha uma noção que realmente queria
Psicologia. Fiz diversos testes vocacionais, apareciam vários cursos, mas o que
me encantou mesmo entre eles foi o de Psicologia. No momento da troca de curso,
comecei a buscar mais testes vocacionais só para ter certeza de que era aquilo
que eu queria mesmo, para dar uma coragem na hora da troca”, conta a estudante.
Fonte: Brenda Chérolet – Agência Educa Mais Brasil