Segundo o Órgão, alteração ocorre
após solicitação de instituições; confira novas datas
Com inscrições inicialmente
programadas para os próximos dias, os principais programas públicos de entrada
ao ensino superior do país tiveram os calendários
alterados. A motivação, segundo o secretário de Ensino Superior do Ministério
da Educação (MEC), Wagner Vilas Boas Souza, seria para atender a uma
solicitação das instituições de ensino superior públicas e privadas.
Com isso, a inscrição do Sistema de
Seleção Unificada (Sisu), do segundo semestre, muda de 16 a
19 de junho para 7 a 10 de julho. O edital deve ser divulgado nesta quarta-feira,
17, de acordo informações do MEC.
Já o prazo do Programa Universidade
Para Todos (Prouni), cujas inscrições seriam abertas no
próximo dia 23, foi alterado para o dia 14 de julho. Por fim, o Financiamento
Estudantil (Fies) passará a receber solicitações para
novas adesões entre os dias 21 e 24 de julho – o prazo previsto anteriormente
era de 30 de junho a 3 de julho.
Com a suspensão das aulas presenciais
nas instituições de ensino públicas e privadas por conta da pandemia do novo
coronavírus, acarretando mudanças acadêmicas e administrativas, os calendários
dos programas também tiveram que ser adiados, informou o secretário Wagner
Vilas Boas Souza.
Sisu EAD
Diferentemente dos anos anteriores,
as inscrições para o Sisu relativas ao segundo semestre de 2020 também passarão
a valer para cursos a distância oferecidos pelas instituições públicas. A
expectativa do MEC é que o número de vagas a distância aumente a cada novo
processo seletivo. Na rede particular, o número de vagas nesta modalidade chega
a 40% do total.
“Até então as instituições públicas
só poderiam oferecer vagas presenciais pelo Sisu. As vagas eventualmente de EAD
que as instituições públicas têm elas oferecem nos seus próprios portais, então
não é dada muita divulgação. A gente inovou alterando a portaria do Sisu,
alterando as regras, para que as instituições, além das vagas presenciais
possam ofertar então ensino a distância”, afirma o secretário.
*Com informações do Ministério da Educação
Fonte: Agência Educa Mais Brasil