Profissionais
apontam falta de qualificação voltada para a educação a distância
Um levantamento realizado pelo
Instituto Península identificou que cerca de 83% dos professores ainda se
sentem nada ou pouco preparados para o ensino a distância. Foram avaliadas
respostas de 7.734 mil docentes de todo o país, entre os dias 13 de abril a 14
de maio de 2020, na pesquisa ‘Sentimento e percepção dos professores
brasileiros nos diferentes estágios de coronavírus no Brasil’.
Por conta da pandemia, sendo
necessário o isolamento social, as instituições de ensino adotaram a educação a
distância (EAD) para continuarem contribuindo com o desenvolvimento dos alunos.
Os profissionais precisaram se adequar ao novo formato, mesmo aqueles que não
possuíam experiência prévia com a EAD.
O ensino a distância na
quarentena possui um aspecto peculiar, porque muitos professores não tiveram
contato anteriormente com a modalidade. Esse cenário aparece na pesquisa, que
revela uma estatística de 88% de professores que nunca tinham dado aula
virtual antes da quarentena.
A Educação
Infantil tem sido uma das mais afetadas. Ainda de acordo com a
pesquisa, os profissionais da primeira etapa da educação básica são os que se
sentem menos preparados para o ensino remoto, cerca de 89%. Por lidarem
com crianças de até 5 anos de idade, a interação mediada pelos meios de
comunicação digitais se torna um pouco mais complicada. Nesses casos, os
educadores precisam realizar verdadeiros malabarismos para produzir as
videoaulas e prender a atenção dos alunos.
Além disso, nem todas as
instituições de ensino possuem os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) para
disponibilizar à comunidade escolar. Algumas escolas precisaram se adequar à
realidade de muitas famílias que não possuem internet de qualidade ou os
conhecimentos necessários para utilizar esse tipo de ferramenta. Por conta
disso, as redes sociais se tornaram mais uma aliada para que seja possível dar
continuidade ao aprendizado dos estudantes.
Outro dado da pesquisa mostra que
as redes sociais têm sido a segunda forma de contato mais usada pelos docentes
ao longo da quarentena. O Whatsapp ocupa a primeira posição, com 83% de
uso, seguido do Facebook, com 44%. Na rede privada, o AVA estão à frente do
Whatsapp e redes sociais, e são a principal forma de contato com os alunos.
Cerca de 69% dos profissionais utilizam essas plataformas.
Uma preparação para a Educação a
Distância é ideal para proporcionar os conhecimentos necessários sobre o
processo educativo através dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Profissionais
da área podem aproveitar as bolsas de estudo do Educa Mais Brasil que oferece
até 70% de desconto nas mensalidades dos cursos de pós-graduação e outras
modalidades de ensino.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil