Manejo
integrado de praga e de doenças diminui o impacto ambiental, além de trazer
economia para o agricultor
integrado de praga e de doenças diminui o impacto ambiental, além de trazer
economia para o agricultor
Indispensável
para o controle de insetos, doenças ou plantas
daninhas que causam prejuízos às plantações, os agrotóxicos vêm sendo muito
discutidos, principalmente depois da liberação de novos produtos. De acordo com
o Greenpeace, dos 290 produtos liberados em 2019, 41% (118) são considerados extremamente
ou altamente tóxicos e 32% são proibidos na União Europeia. Em meio a essa
constatação, uma reflexão em pleno Dia
Mundial da Agronomia, comemorado hoje, 13 de setembro: será que dá para
realizar uma agricultura sustentável?
para o controle de insetos, doenças ou plantas
daninhas que causam prejuízos às plantações, os agrotóxicos vêm sendo muito
discutidos, principalmente depois da liberação de novos produtos. De acordo com
o Greenpeace, dos 290 produtos liberados em 2019, 41% (118) são considerados extremamente
ou altamente tóxicos e 32% são proibidos na União Europeia. Em meio a essa
constatação, uma reflexão em pleno Dia
Mundial da Agronomia, comemorado hoje, 13 de setembro: será que dá para
realizar uma agricultura sustentável?
A resposta é sim. E o melhor, só traz benefícios econômicos, ambientais
e à saúde, desde que o agricultor procure por profissionais para obter a
orientação necessária. O professor do curso de Agronomia, Jorge Gheller, tem
trabalhado na aplicação de práticas de manejo integrado de praga e de
doenças, que inclusive já foram liberadas pelo Instituto Paranaense de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) juntamente com a Empresa
Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa).
e à saúde, desde que o agricultor procure por profissionais para obter a
orientação necessária. O professor do curso de Agronomia, Jorge Gheller, tem
trabalhado na aplicação de práticas de manejo integrado de praga e de
doenças, que inclusive já foram liberadas pelo Instituto Paranaense de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) juntamente com a Empresa
Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa).
“Na minha lógica, isso não quer dizer que vamos zerar o número de
aplicações de produtos químicos, mas diminuir bastante em relação ao que é
feito pelos agricultores. No manejo de pragas, a redução de aplicações é pela
metade. Se um produtor costuma fazer quatro aplicações de um produto, adotando
o manejo de pragas, ele reduz para duas. Então já dá uma redução de 50% do
número de aplicações”, explica o professor do Centro
Universitário Fundação Assis Gurgacz – FAG.
aplicações de produtos químicos, mas diminuir bastante em relação ao que é
feito pelos agricultores. No manejo de pragas, a redução de aplicações é pela
metade. Se um produtor costuma fazer quatro aplicações de um produto, adotando
o manejo de pragas, ele reduz para duas. Então já dá uma redução de 50% do
número de aplicações”, explica o professor do Centro
Universitário Fundação Assis Gurgacz – FAG.
No caso de controle das doenças nas plantações, Jorge
exemplifica com a cultura da soja. Uma doença chamada “ferrugem” é a principal
ameaça em todo o cultivo. “O manejo da ferrugem pode ser feito com táticas
específicas como a coletagem dos poros das folhas. Portanto, antes da doença
atingir a planta. E com isso a gente reduz o número de aplicações de 3 litros
de inseticida para a 1 ou 1,5 litros aplicação por hectare. Com a redução desse
número de aplicações conseguimos reduzir o custo, tornando a saca de soja mais
barata e ainda contribuindo com o ambiente”, acrescenta.
exemplifica com a cultura da soja. Uma doença chamada “ferrugem” é a principal
ameaça em todo o cultivo. “O manejo da ferrugem pode ser feito com táticas
específicas como a coletagem dos poros das folhas. Portanto, antes da doença
atingir a planta. E com isso a gente reduz o número de aplicações de 3 litros
de inseticida para a 1 ou 1,5 litros aplicação por hectare. Com a redução desse
número de aplicações conseguimos reduzir o custo, tornando a saca de soja mais
barata e ainda contribuindo com o ambiente”, acrescenta.
Para o engenheiro
agrônomo, Cláusio Cedraz, o grande desafio hoje da agricultura é fazer com
que ela seja sustentável. Existem diversos tipos de produtos no mercado:
biológicos, orgânicos, defensivos, químicos. E, para cada um deles, há o
momento certo de aplicar de acordo com a situação apresentada. E também formas
de diminuir o impacto ambiental.
agrônomo, Cláusio Cedraz, o grande desafio hoje da agricultura é fazer com
que ela seja sustentável. Existem diversos tipos de produtos no mercado:
biológicos, orgânicos, defensivos, químicos. E, para cada um deles, há o
momento certo de aplicar de acordo com a situação apresentada. E também formas
de diminuir o impacto ambiental.
“O próximo passo da agricultura é o estímulo à defesa
natural da planta. Então, terei produtos que não vão agredir o meio ambiente e
vão agir sob a planta, estimulando o próprio sistema de defesa, o
fortalecimento do organismo, para que ela conviva com aquela praga ou com
aquela doença que existem na lavoura”, explica Cedraz que complementa já
perceber movimentações no mercado neste sentido. “A gente só precisa adaptar a
nossa legislação que ainda não está preparada para esse tipo de produto”.
natural da planta. Então, terei produtos que não vão agredir o meio ambiente e
vão agir sob a planta, estimulando o próprio sistema de defesa, o
fortalecimento do organismo, para que ela conviva com aquela praga ou com
aquela doença que existem na lavoura”, explica Cedraz que complementa já
perceber movimentações no mercado neste sentido. “A gente só precisa adaptar a
nossa legislação que ainda não está preparada para esse tipo de produto”.
Cuidados com a
aplicação de agrotóxicos
aplicação de agrotóxicos
O agricultor deve ter todos os cuidados na hora da
aplicação dos produtos para que não sofra riscos com alta exposição. “O risco é
sempre grande se a exposição ao produto for alta, ou seja, o descuido do
manipulador que está aplicando. Se for observado as condições de aplicação,
preparo e manipulação, o risco será baixo”, comenta Jorge Gheller.
aplicação dos produtos para que não sofra riscos com alta exposição. “O risco é
sempre grande se a exposição ao produto for alta, ou seja, o descuido do
manipulador que está aplicando. Se for observado as condições de aplicação,
preparo e manipulação, o risco será baixo”, comenta Jorge Gheller.
O professor de agronomia alerta para as vestimentas
ideais para segurança da manipulação e aplicação do produto. São os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). “Trata-se de uma vestimenta
específica: máscara para evitar inalação de gás, óculos para evitar respingos
nos olhos, as luvas, galocha. Esses itens, que chamamos de EPI, são
obrigatórios para uma aplicação segura”, conclui Gheller.
ideais para segurança da manipulação e aplicação do produto. São os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). “Trata-se de uma vestimenta
específica: máscara para evitar inalação de gás, óculos para evitar respingos
nos olhos, as luvas, galocha. Esses itens, que chamamos de EPI, são
obrigatórios para uma aplicação segura”, conclui Gheller.
Jaqueline Vaz
– Agência Educa Mais Brasil
– Agência Educa Mais Brasil